A estes números oficiais devemos ainda somar os cerca de 120.000 desempregados que não estão inscritos como tal, os que apenas porque não provam que todos os meses têm 3 procuras de emprego certificadas por uma entidade patronal são considerados "desencorajados" e são retirados das listagens, e todos aqueles que por se encontrarem em formação são igualmente retirados dos números oficiais.
Esta chaga social, está a minar o estado e já atingiu proporções de autêntica calamidade!
Para além do impacto económico, as consequências em termos sociais são gravíssimas e as derivações que daí podem advir, nomeadamente em termos de tranquilidade e segurança das populações, parece não estar a ser devidamente ponderada.
A resposta que se conhece por parte dos serviços de emprego, é a criação de mais dificuldades às pessoas que os procuram, e às entidades que tradicionalmente agem nesta área de emprego social.
Assim não vamos lá.
Se esta não for uma verdadeira prioridade nacional, bem podemos andar a discutir TGV's ou Aeroportos, que vamos continuar a excluir da forma mais dramática possível, mais de 10% da População Portuguesa.
Neste contingente não estão englobados os beneficiários de RSI ( Rendimento Social de Inserção), outra medida excepcional para este efeito - exclusão - de alguns milhares que estão entretidos a receber uma miséria.
ResponderEliminarTambém não estão incluidos os que apesar de desempregados esgotam esse tempo em empresas e outras entidades. Por isso são muitos, muitos mil
ResponderEliminarÓ Estêvão, têns de dizer ao teu padrinho Jerónimo de Sousa para seres candidato a deputado pela CDU.
ResponderEliminarÉ que passas o tempo a falar de coisas do governo enquanto os problemas do Concelho ficam por resolver.
Espero que o facto de se preocupar com os problemas do Concelho signifique que tem os seus todos resolvidos, caso contrário não o entendo. Quanto a deputado não tenho qualquer vontade e devo dizer-lhe que o meu camarada João Oliveira tem sido e deve continuar a ser o melhor representante do Distrito na Assembleia da Republica.
ResponderEliminarGostaria de saber que fez para diminuir o desemprego dos jovens e menos jovens ,no seu concelho?
ResponderEliminarSegundo sei ´contribui para diminuir o desemprego de outros concelhos, como o de Portel, Beja, Évora, Redondo ( se não é agora já foi).Os jovens deste concelho, mesmo que se candidatem, não entram. Porque será????Deve ser culpa do Governo.
Caro "Miguel"
ResponderEliminarPodia referir inumeras acções para esse fim( Zonas Industriais, Apoios a empresas, Programas Financeiros para Empresários, Encontros e Sessões para Empresários), mas apenas quero destacar a que julgo mais importante de todas, a atribuição de Bolsas de estudo aos estudantes do Ensino Superior. Através desse regulamento, a Câmara contribuiu para a formação de mais de 50 quadros superiores do nosso Concelho. Essa será sempre a principal ferramenta para combater o desemprego, a formação qualificada.
Informo-o que na actual edição do PEPAL, no unico concurso em que concorreram pessoas do nosso Concelho, foi um jovem de cá que foi admitido. Nos outros, se ninguêm concorre, não pode ser assim.
Independentemente do que afirmo, como obviamente deve saber, o combate ao desemprego faz-se com politicas centrais e não com a soma de politicas locais.
Se houver uma Politica Nacional para combater este flagelo Social, tudo se pode inverter.
Eis uma das causas:
ResponderEliminar"A politica converteu-se numa vasta associação de intriga, em que os sócios combinam dividir-se em diversos grupos, cuja missão é impelirem-se e repelirem-se sucessivamente uns aos outros, até que a cada um deles chegue o mais frequentemente que for possível a vez de entrar e sair do governo. Nos pequenos períodos que decorrem entre a chegada e a partida de cada ministério o grupo respectivo renova-se, depondo alguns dos seus membros nos cargos públicos que vagaram e recrutando novos adeptos candidatos aos lugares que vierem a vagar. É este trabalho de assimilação e desassimilação dos partidos, que constitui a vida orgânica do que se chama a politica portuguesa".
Eça de Queirós e Ramalho Ortigão, As Farpas, Agosto - Setembro de 1877.
Nota:
Ainda bem que o Eça e o Ramalho assinaram este texto, caso contrário perder-se-iam para a história como muitos anónimos que para aqui vejo, quer no blogue, quer escondidos atrás de "jornais"
Abraço
(ainda não tenho 30 como o outro amigo, mas já tenho mais um para votar na CDU)
João