sexta-feira, 6 de agosto de 2010

ROBIN DOS BOSQUES, ao contrário…



Segundo números divulgados pela imprensa, no primeiro semestre de 2010 os principais bancos privados Portugueses (BCP,BES e BPI), tiveram um lucro de 544,9 milhões de euros, a que corresponde um aumento de 62,2% relativamente ao mesmo período de 2009.

No mesmo período, estes bancos pagaram em impostos 33,8 milhões, enquanto que em idêntico tempo do ano anterior tinham pago 108,6 milhões.

Dito de maneira diferente, os lucros subiram 12% mas os impostos que pagaram nem chegaram a um terço dos do ano anterior.

Se fizermos as contas verificamos que os impostos pagos pelos bancos foram cerca de 6% dos lucros obtidos. Disse bem 6%.

É o País dos Bancos.

No outro País estão todos os outros, pequenos e médios empresários, trabalhadores independentes, trabalhadores por conta de outrem, recibos verdes (verdadeiros ou falsos), reformados, etc.

Neste outro País existe um PEC, aumentos de impostos IRS, IRC, IVA.

Existem cortes cegos em apoios sociais que estão a lançar para a pequena (por enquanto) criminalidade chefes de família desesperados por não poderem garantir o sustento aos seus filhos.

Este governo Socialista transformou-se numa espécie de Robin dos Bosques mas ao contrário, rouba aos pobres para dar aos ricos.

7 comentários:

  1. Ó Estevão não achas uma injustiça gritante tu e outros como tu estarem reformados com meia duzia de anos de descontos?

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  2. UMA GRANDE VERDADE

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  3. Quando é para dizerem mal de ti tens "meia duzia" de anos de desconto. Quando era para dizer mal de ti tiveste uns longos 16 anos na Câmara. Ou eram muitos ou eram poucos. Dor de cotovelo.

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  4. Estar reformado é um estado de alma. temos muitos reformados na Câmara de Viana, funcionarios, chefes de gabinete e eleitos, apesar de estarem no activo.
    Temos outros reformados que não se entregaram a esse estatuto e no teu caso, acho que é isso que os está a incomodar. Pensavam que estavas arrumado e afinal, parece que ainda não estas morto.
    Continua com a apreciação sobre a nossa vidinha local e não te canses, por mais que eles tentem.

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  5. Estevão;
    Primeiro queria pedir-lhe que publicasse o comentario que a seguir irei fazer, e que divulgue também por outros blogues locais SFF;

    Eu não posso concordar com o que se está a passar, embora tenha votado no Bengalinha, e não no resto da comitiva que o rodeia, pessoas de caracter muito duvidoso, e penso que já temos provas dadas...
    Quando era da anterior gestão ( sua gestão), eram bastante criticados poo o Srº Potes Pacheco, que via tudo mal e tirava fotografias a tudo e a todos, e agora? porque não continua a tirar, devia... e passo amencionar:
    - antigamente criticava os contentores junto ao cruzamento das piscinas, porque tiravam a visibilidade,estavam mal situados, o lixo não era retido diariamente;
    -Ok, concordo com tudo isso, mas agora, o que já foi feito - NADA, e rigososamente NADA (repito), ainda hoje demanha o lixo era mais que muito, inclusivé esse Senhor Potes Pacheco, passa olha e nada feito, serve-se dos contentores e certamente que os olhos do Srº virão o mesmo que os meus, penso eu... a menos que a minha visão esteja mais apurada...
    Como tal este Senhor, o que antes só criticava deveria ter um certo cuidado para não cair nos mesmos erros, porque errar todos erramos, e apontar o dedo aos outros é sempre mais facil, mas devemos ter a homildade de reconhcer e tentar corrigir, e eu enquanto cidadão não posso permitir, estando a camara tão endividade como dizem cá por fora, que este Senhor, esteja a ocupar um lugar de um qualquer desempregado licenciado, que já se encontra reformado e que está a gastar os nossos impostos com mais um vencimento e parace não ser tão pouco assim, fal-se em 2.500,00, a certeza não tenho, mas tem escrito em muitos sitos este montante.
    Eu não tenho qualquer convicção politica, no entanto votarei sempre em alguém que apresente projectos de desnvolvimento para a nossa Camara e freguesias adjacentes, e foi com essa convicção que votei no Bengalinha, mas não nas pessoas que o estão a rodear!

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  6. Publico este comentário aqui.
    Para outros Blogs deverá ser o(a) Sr.(a) a enviar.
    Aproveito a "antena"para responder à pergunta do primeiro comentador deste post.
    Para mim a injustiça não é aplicar um regime de excepção a titulares de cargos políticos, que neste caso até já está completamente alterada desde 2005.
    A injustiça é continuamente o nosso País estar a nivelar por baixo e não por cima como as sociedades desenvolvidas procuram fazer.
    Um exemplo : os funcionários públicos têm um regime de prestação social que é mais favorável do que o dos restantes trabalhadores de Portugal.
    Na minha opinião, seria justo que aqueles que têm piores condições se aproximassem daqueles que têm melhores condições. Isto seria justiça.
    Injustiça é o caminho que está a ser feito, piorar as condições dos que estavam melhores.
    Ainda assim, as regras que se aplicavam aos autarcas, benefício de poder contar os primeiros 10 anos de mandato a dobrar para efeitos de aposentação (desde que sejam pagos os respectivos descontos), e receber um subsídio de reintegração no final dos seus mandatos já não existem, desde 2005.
    As benesses dos Autarcas eram estas e não outras. Há quem faça ou queira fazer confusão com estatutos de Ministros e Deputados mas isso é outra história e não tem nada que ver com Autarquias.
    Todos os novos Autarcas que iniciaram funções depois de 2005, já não podem beneficiar destas regras que até ai existiam.
    Obrigado pela participação.

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  7. Sabes que mais? estão a atacar-te porque se aproxima a data em que saberão definitivamente se assumes ou não o teu mandato. O medo tolda-lhes a mente e SE te sentares na cadeira de vereador vais de certeza deparar-te com muitas coisas duvidosas. Assim se bem os conheço vão começar de novo as difamações e os ataques pessoais com o objectivo de te demover de voltar, caso seja essa a tua vontade.
    Seja qual for a tua posição, espero de ti a lucidez de sempre e desta ou de outras formas nunca te deixes silenciar.

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