quinta-feira, 26 de maio de 2011

O CONCELHO DE VIANA SOBE NOS CENSOS 2011



Agora que começam a ser conhecidos os primeiros dados preliminares dos censos 2011 confirma-se que o Concelho de Viana do Alentejo é um dos poucos do distrito de Évora que aumenta a sua população residente.

Globalmente, o concelho aumenta em 205 o número de pessoas que cá residem que resulta das subidas de Alcáçovas e de Aguiar, apesar da descida de Viana do Alentejo.

Como não parecem relevantes as "trocas" internas entre freguesias, fica evidente que tanto Alcáçovas como Aguiar conseguiram níveis de atratividade externas perante outros concelhos, justificando assim as suas subidas.

Percebem a importância de investir em todo o território de um concelho e não apenas numa das suas terras?

Mesmo em Viana onde se regista uma diminuição da população, basta olhar para os números de jovens ativos que desde há cerca de 2/3 anos voltaram a sair para o estrangeiro devido há crise que por aqui anda, para se perceber o porquê das coisas. Se assim não fosse os números seriam ainda mais positivos. Aqui, os números são pessoas. Literalmente.

Em toda a linha o concelho de Viana do Alentejo apresenta números positivos quer em número de pessoas residentes quer em número de famílias, alojamentos e residências.

Passou ainda pouco tempo em relação a visões do concelho de Viana como um dos menos evoluídos e até mesmo atrasados da nossa região e do nosso distrito.

Hoje, perante os dados que cada vez que são divulgados demonstram exatamente o contrário, como ficarão as pessoas que prestaram (prestam?) esse mau serviço ao nosso concelho?

Os números oficiais desmentem essas pessoas e quando forem conhecidos todos os dados, nomeadamente de outros concelhos supostamente mais desenvolvidos e mais bem "geridos" nos últimos 10 anos, vai ficar ainda mais clara a dimensão da mentira que foi montada para denegrir o trabalho que se fez por cá.

Afinal, o nosso concelho sempre cresceu, ao contrário de muitos outros!

Valeu a pena o trabalho e acreditar que o território se deve desenvolver harmoniosamente, sem um centralismo exagerado que pode agradar a meia dúzia mas prejudica todos os outros!

quarta-feira, 18 de maio de 2011

AS PALAVRAS QUE NUNCA (MAIS) TE DIREI!







"As palavras que nunca te direi" é o título de um (muito bonito) livro de Nicholas Sparks e é uma afirmação que se poderá adaptar a inúmeras situações das nossas vidas.

A afirmação parece conter em si a ideia de que algo ficou por dizer, quase como um lamento por oportunidades que muitas vezes desperdiçamos de fazer sentir aos outros que os estimamos e que nos sentimos bem com eles.

Hoje, no meu caso, tenho a sensação de não ter desperdiçado estes tempos, estes momentos e de ter proporcionado momentos agradáveis e de bem-estar a outros.

Hoje, tenho a sensação de ter aproveitado esses momentos de alegria e de puro prazer por ter ao lado pessoas de quem gostamos, com quem nos sentimos bem e que sabemos que mesmo que alguma coisa não saia tão bem como gostaríamos, um minuto depois já está desculpado.

Tenho pena das palavras que nunca (mais) te direi, mas estou feliz porque as disse enquanto pude dizer!


Tchim Tchim, à nossa!

quinta-feira, 12 de maio de 2011

SABE PARA QUEM VAI O SEU VOTO?




A campanha eleitoral para as legislativas de 5 de Junho "vai andando", como quase tudo o que se passa neste nosso País.

Até ao momento, a campanha tem chegado até nós pelas televisões, quer sejam os debates entre os lideres políticos, quer sejam as inaugurações que um pouco por todo o lado os membros do governo andam a fazer, quer sejam ainda as feiras onde todos fazem questão de aparecer.

(Alguém ouviu falar este ano na Ovibeja, sem ser para dizer que esteve lá um politico?)

Este cenário precisa de ser alterado.

Esta campanha eleitoral tem que fazer-se na rua.

Tem que implicar um contacto direto com as pessoas, com os eleitores, mesmo que o desânimo seja muito, e é.

Com as medidas do FMI a assentarem-nos em cima do cachaço, torna-se mais necessário que nunca esclarecer as pessoas sobre o que realmente está em causa e, no nosso caso, está em causa eleger deputados pelo distrito de Évora, apenas isso.

Ninguém vota para um primeiro-ministro nem para um governo, votamos, distrito a distrito, para eleger deputados para a assembleia da república.

Os candidatos (cabeças de lista) pelo nosso distrito são João Oliveira pela CDU, Carlos Zorrinho pelo PS e Pedro Lynce pelo PSD. O distrito de Évora apenas elege 3 deputados e nas últimas eleições elegeu 1 de cada um destes Partidos Políticos.

Quando no dia 5 de Junho fizermos a cruzinha no boletim de voto, não adianta pensar em Sócrates, Jerónimo ou Coelho, temos que pensar isso sim, em quem estamos a votar.

Eu não tenho duvidas e a minha opção é João Oliveira.

É um jovem deputado, natural de Évora, com uma grande capacidade de trabalho e sempre presente quando se trata de defender os interesses do distrito na assembleia da república.

Quem pensar como eu, deve, na medida das suas possibilidades, levar esta mensagem para a rua.

Deve falar com amigos e familiares e explicar, com verdade, para quem vai efetivamente o nosso voto.

Deve defender os seus interesses e valores e escolher alguém que se conhece e que já nos deu provas que lhe podemos confiar o nosso voto.

O pior que nos pode acontecer é continuar com esta apatia e esta política de faz de conta que cada vez mais nos está a enterrar.

Neste momento, o meu contributo para que isso mude, é votar na CDU e no deputado João Oliveira.

segunda-feira, 2 de maio de 2011

COM AS ELEIÇÕES AUTÁRQUICAS DE 2009, A BLOGOSFERA LOCAL PERDEU QUALIDADE!




Tenho que concluir que com as eleições autárquicas de 2009, a blogosfera local perdeu qualidade e pluralidade.

Comparando a blogosfera pré autárquicas com a atual, faltam hoje opiniões sempre muito apetecidas e muito consideradas, todas elas ligadas ao Partido Socialista.

Pelo PS apenas temos a escrever o Sr. Antunes com o seu Polvorosa.

O Sr. Morais vai dizendo que sim que (ainda) é, apenas porque não consegue (ainda) reconhecer que andamos devagar e devagarinho e que afinal a montanha pariu um rato.
Em paralelo, vai "namorando" o Costa da Silva e jura a pés juntos que o Sócrates é que não.

O Independentíssimo Sr. Rocha não dá notícias da sua terra nem da dos outros e de repente, até um petardo de foguete passou a ser um fogo-de-artifício não criticável.

O Alcáçovas silencia-se a si mesmo e enquanto o Sr. Borges se levantar mais cedo que os outros, bem pode o Sr. Correia tentar "manter acesa a chama" que não vai conseguir.

O resto não existe!

O omnipresente José Luís Pacheco, o saudoso Manuel Baião e outros artistas, agentes de autoridade, fotógrafos, e tantos e tantos outros que tanta capacidade escrita demonstraram antes das eleições, há mais de um ano que não escrevem.

Desde que Lamarck postulou a lei do uso e do desuso, tornou inevitável que quando estamos muito tempo sem fazer algo, podemos sentir retrocessos quando o voltarmos a fazer.

Vai ser uma pena que tais escribas, quando tornarem a fazer uso de tão prestimosas capacidades que no passado demonstraram, tenham que recorrer a um qualquer corretor ortográfico, de tão desabituadinhos que estão!

Claro que temos outra possibilidade que é a dessas e de outras pessoas continuarem a escrever mas agora sob a capa do anonimato.

Esta possibilidade é deveras perturbadora tendo em conta que o recurso ao anonimato nos Blogues durante o anterior mandato era justificado com o medo de represálias dos eleitos comunistas na Câmara que tudo controlavam e que mandavam para o exílio, na Sibéria ou em Guantanamo ou não sei para onde, quem escrevesse contra si.

Então e hoje, alcançada que foi a democracia no Concelho de Viana nessa "noite libertadora de 25 de Abril em Outubro", como se entenderá que o recurso ao anonimato seja uma realidade?

Se calhar entende-se muito bem, por mais que os "anónimos" possam pensar que não.

Peço humildemente desculpa a todos os que não citei neste texto e que sei que nunca se esquecem de mim, por não terem aqui uma referência explícita, mas limitei-me a pensar nos mais aguerridos, naqueles que tornaram o seu principal objetivo dizer mal de mim, tivessem ou não razão para isso.

Hoje, não sei que opiniões têm sequer sobre o estado do tempo, quanto mais em relação a alguma coisa que tenha interesse!

Mas isso devo ser eu que estou mal informado...