Para quem gosta de se "fundamentar" no que está escrito e tenta fazer passar a ideia que essa é a verdade, ou às vezes, que essa é a única verdade, vejamos os seguintes exemplos e tentemos encontrar as respostas para as dúvidas que subsistem:
Em 27/02/2009 a DGAL torna publica uma circular em que afirma que mesmo nos anos em que os trabalhadores não tenham sido avaliados, dever-se-á atribuir-lhes 1 ponto para efeitos de progressão nas respetivas carreiras.
Em 17/02/2010, a CCDR Alentejo emite parecer jurídico a concordar com esta regra.
Apenas em 15/06/2010 a DGAL vem emitir outra interpretação para o mesmo facto, dizendo agora que quem não foi avaliado não pode progredir.
Logo de seguida, em 17/06/2010 a ANMP contraria a posição da DGAL e reafirma o entendimento anterior.
A Câmara de Viana do Alentejo deliberou exercer a opção gestionária para 2009 em 23/12/2009 e para 2010 em 06/01/2010.
A Câmara reuniu com os trabalhadores em 13/07/2010 para lhes dizer que já não ia exercer a opção gestionária.
A Câmara suspende em 21/07 2010 a deliberação de exercer a opção gestionária aos trabalhadores do município de Viana do Alentejo.
Ora então quer dizer perante estes factos? Os factos são factos!
Entre a 1ª deliberação de Câmara para pagar aos trabalhadores de dezembro de 2009 e a contradição da informação da DGAL passaram cerca de 6 meses e não foi tempo suficiente para a Câmara pagar conforme havia prometido aos trabalhadores.
No entanto, entre a mesma informação da DGAL de Junho ( a mesma que agora começa a ser arrasada pelos tribunais) e a decisão da Câmara de de suspender a deliberação bastou cerca de 1 mês para arrumar o assunto.
O que dizer e pensar deste tipo de atitudes?
Já agora, quando já se começam a levantar palpites sobre futuros candidatos às futuras eleições autárquicas, já não cola a conversa que a culpa é dos outros, sendo que os "outros", quase sempre sou eu.
Têm que começar a assumir o seu mandato ( já vai sendo tempo), e responder pelas suas boas ou más execuções.
Ter o poder tem que valer para as coisas boas e para as coisas más.
Quem quiser que tire as suas conclusões.