Assisti hoje em Alcáçovas ao espetáculo de sevilhanas da classe de dança da Associação Equestre de Viana do Alentejo e o que vi foi mau de mais para poder ter acontecido...mas aconteceu.
Correndo o risco de ter sido a única pessoa presente a ficar com este sentimento, ainda assim vou partilhar umas breves notas com quem quiser ler.
O espetáculo aconteceu apenas com as colunas do som de retorno (viradas para dentro do palco), com um som absolutamente horrível, enquanto 4 (quatro) colunas estavam montadas, viradas para o publico e...desligadas.
A iluminação de palco (9 projetores led) estava ao nível dos ombros das pessoas que estavam a dançar e até para cada um dos espectadores identificar as suas filhas havia alguma dificuldade.
No topo do palco estavam 2 projetores brancos virados para o palco...desligados, e 1 exatamente igual virado para o publico...ligado.
Durante todo o tempo que durou o espetáculo veículos automóveis circulavam por entre as pessoas que tentavam assistir ao mesmo.
Resumindo , alguém devia explicar às pessoas que (des) organizaram aquela iniciativa que o som deve ser virado para os espectadores, que é suposto os "artistas" serem vistos em cima do palco e que, no jogo de luzes, é mais importante iluminar o palco do que o público.
Já agora, expliquem-lhes que tentar ver alguma coisa e ter que estar sempre a avançar e recuar para deixar passar carros é um bocadinho desagradável...
Se juntarem estes "pequenos" desajustes talvez consigam imaginar o espirito de quem tentou sem sucesso ver as "artistas".
As responsáveis e as "artistas" da Classe de Dança não mereciam este tratamento. Quem trabalha afincadamente e com brio no que está a fazer para se poder apresentar a um bom nível, não merece que o seu trabalho seja destruído pelas ( ausência de ) condições técnicas que (não) lhes são criadas.
Um pouco de respeito por toda esta gente não teria ficado mal.
Nota final: Não fiquei para assistir ao baile, mas duvido que se realize apenas com o som de retorno.
Se alguém ficou para assistir que conte como foi.