quinta-feira, 23 de setembro de 2010

CONFESSO, EU FIZ...

Meu caro Morais

Apesar de todas as suas investidas contra mim, tenho aguentado, especado, e não tenho perdido a compostura.

Quando lhe disse, com a sua mão apertada na minha e a olhá-lo nos olhos, que se apressou a desviar dos meus quando o fitei, que a sua máquina fotográfica estava apontada para mim há tempo demais e que alguém a podia deixar cair e parti-la sem querer, se tivesse uma réstia de coragem, que não tem, teria respondido, cara a cara, como um homenzinho, mesmo pequeno, que não chega a ser.

Ao invés, desviou o olhar e saiu, pareceu-me que com a cauda entre as pernas.

Confirmei agora a sua coragem quando, atrás de um computador e mesmo assim com pseudónimo, me rosnou e me disse, agora se quiser mordo-te. Então querias partir-me a máquina, cabrão de gordo?

Eu disse no dia e volto a repetir-lhe, já não tenho obrigação de aturar gente mal formada como você e muito menos tenho obrigação de lhe aturar os gozos.

Se procurar mais perto de si, quem sabe até muito perto mesmo, não lhe faltarão os motivos de inspiração para gozar.

Também sei que alguns amigos seus já o informaram da sua situação e dos limites que teima em ultrapassar.

Pense o que pensar e faça o que fizer.

Há muito tempo que procura que eu lhe dê a importância que claramente não tem e que à minha conta tenta alcançar e olhe que não estou mais com vontade de o ignorar.

Eu não sou o seu presidente.

Já não sou presidente de ninguém e no caso de lacaios como você, ainda bem.

Acredite que foi a ultima vez que lhe respondi, em texto.

9 comentários:

  1. Meu caro Estevão, fiquei encantado. Adorei.
    Aquela do aguentar, especado, as investidas, está soberbo.
    Bem vindo de volta.

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  2. Caro Estevão.

    A sua coragem não me surpreende, assim como a cobardia do Luis Morais.
    Da proxima vez que apertarem a mão espere que ele olhe de frente.

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  3. Luis Pedro Morais23 setembro, 2010 19:08

    A forma como cada qual entende ser a melhor para marcar o seu território é uma história muito antiga, nos homens e nos animais. Eu sou por natureza uma pessoa simpática que não tem vergonha nem medo de se levantar do meio de todos para o cumprimentar na bancada presidencial. É assim que lido com toda a gente, menos com aqueles que odeio, a esses não lhes passo cartão. No entanto não tenho por hábito marcar território numa ocasião solene através de uma mijadela, um aperto de mão serve muito bem o propósito. Foi exactamente essa a minha intenção quando me levantei, cumprimentá-lo.

    Já o senhor não pensou assim e aproveitou a ocasião solene para disparar uma mijadela na minha direcção assim que me apanhou o pulso, é possível que eu tenha desviado o olhar, mas não perdi a compostura, nem me viu abalar de rabo entre as pernas, acho que fiquei até ao fim e sentado quase à sua frente.

    Não foi necessária muita ginástica da minha parte para perceber que não era o presidente da mesa da assembleia da casa do Benfica de Viana do Alentejo que eu estava a cumprimentar, mas sim alguém que me queria confrontar com a possibilidade de me partir a máquina fotográfica, por momentos senti que tinha cumprimentado a pessoa errada, na realidade tinha-me equivocado desde o momento em que me levantei para o cumprimentar.

    Caríssimo Estêvão, tenho que lhe reconhecer a valentia e a bravura do seu acto enquanto macho alfa de uma alcateia meio perdida, no entanto permita-me esclarece-lo de uma coisa, a forma abusiva como me encarou na ocasião, poderia levar-me a corresponder-lhe na mesma moeda, porém, eu fui convidado por amigos para estar presente numa ocasião festiva na qual era você o dono da casa. E eu não fui à sua casa para o ofender, nem para ser ofendido, desde muito novinho que me ensinaram algumas regras da boa educação.

    Aproveito para lhe dizer ainda a propósito do almoço da casa do Benfica, que ditam as regras do protocolo, e neste caso sabe-o você melhor que ninguém, que seja o convidado principal a discursar por último, neste caso foi você o ultimo a discursar, esquecendo-se que o presidente da Câmara de Viana do Alentejo também estava presente.

    O que me parece é que há aí algumas coisas que precisam de voltar a ser equacionadas, vejo muita testerona e pouca lucidez.

    Gostava também que soubesse que este post, nada tem que ver com o que se passou na casa do Benfica, mas sim com o que se passou no dia 20, dia de greve Nacional dos Trabalhadores da Administração Local, no dia em que de repente muitos trabalhadores do município deixaram de ter coluna vertebral depois da magia do seu post.

    Para terminar, resta-me agradecer-lhe o comentário.

    Obrigado homem grande.

    Luis Pedro Morais

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  4. Companheiro conta com aminha ajuda, já somos dois, eu arranjo mais seis e fazemos-lhe frente sem correr grandes riscos.

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  5. Estêvão!!gostei da sua resposta ao peixe banana, continue a manter a sua postura ( o que é muito difícil),o tempo dar-lhe-a razão.

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  6. Estevão, ao menos numa coisa o homem tem toda a razão.
    Diz ele no comentário que é uma pessoa que não tem vergonha. até aí já nós sabemos porque se ele a tivesse, pagava as contas a tempo e horas coisa que não faz. e mais acho realmente que lhe dás a importância que ele nunca teve nem chegará a ter. faz como os Aguiarenses ignora-o.

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  7. Sr. Estevão, sim para mim será sempre um senhor, o que jamais aquele Luis Pedro poderá ambicionar ser, não tem berço, nem educação e muito menos principios. Há muito que me interrogava como é que o senhor aturava tanta indelicadeza e gozo sem nada lhe dizer. No seu lugar colocava-lhe um processo em cima, ao menos obrigava-o a trabalhar para lhe pagar uma indeminização por difamação.
    um abraço e votos de muito sucesso para a sua vida.

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  8. O Estevão é um Homem grande por natureza, mas é e será sempre um Grande Homem. Coisa que o o Luis Pedro nunca saberá o que quer dizer.

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  9. ...Caro Estevão é na adversidade que se vê o caracter das pessoas, e o sr já deu provas mais que suficientes que é uma pessoa bem formada honesta dedicada, ignore esses que apenas criticam e que nunca fizeram nada a bem da comunidade onde vivem e que apenas esperam como hienas alguem que julgam morto ou moribundo para atacar e sacar beneficio proprio.

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