sexta-feira, 18 de junho de 2010

MORREU JOSÉ SARAMAGO




Morreu José Saramago.

Agora que está definitivamente "Levantado do Chão", talvez seja hora de Portugal se reconciliar com uma das suas figuras mais marcantes no panorama cultural.

Com seriedade.

Se for com falsos consensos, mais vale ficarem sossegados.

O conceito de tempo, ou de tempos, ficam bem marcados nas várias vidas de cada vida e com a certeza que os tempos também se acabam. Acabou o tempo de vida de Saramago, o tempo da figura e da obra ainda agora está a começar.

Corajoso e frontal, sábio e controverso, Saramago é um marco cultural de Portugal.

Até sempre, camarada!

6 comentários:

  1. Junho não é definitivamente um bom mês para os comunistas que veem partir em 5 anos dois dos seus maiores nomes. Alvaro Cunhal e agora José Saramago.
    Saramago é uma perda para todos os portugueses pela coerencia e pela capacidade de colocar sem medo o dedo nas feridas. O mundo e os portugueses precisam de muitos Saramagos.
    Pena é que o mais alto representante da nação mais ocupado nas suas férias não conseguisse enterrar o machado de guerra e viesse prestar a ultima homenagem ao unico prémio nobel português. O actual presidente da republica esteve muito mal, pode ser que os portugueses se recordem disso já em janeiro...ou da proxima vez que o virmos prestar homenagem ao gato da vizinha do 3º esq.

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  2. Deparei-me este fim-de-semana com uma obra da Câmara de Viana que me deixou inquieta e porque fui eleitora da equipa que está a dirigir a autarquia, fiquei um bocado atrapalhada quando me fizerem perguntas às quais não fui capaz de responder.
    A situação é esta:
    Na estrada de Vila Nova, em Viana, estão a ser arranjados uns passeios, do lado em que existem.
    Do lado contrário fariam falta, mas o declive do terreno é grande e não sei se será possível fazer.
    Do lado onde existem, estão a ser desmanchados pelo calceteiro e depois reconstruídos.
    Mas ficam exactamente iguais!
    Exactamente iguais, tão a ver!
    Aqui na rua disseram-me que foi uma obra pedida pelos pais de um eleito na junta de freguesia que moram exactamente naquele sítio e que também queriam obras para justificarem às vizinhas que agora é que é diferente e as coisas são como eles dizem.
    Não acredito nesta versão, mas que é estranha esta obra lá isso é. Olhei de diversos prismas e não consegui mesmo ver a utilidade, fica na mesma!
    Penso que seria mais útil investir para fazer o que ainda não foi feito.

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  3. Nunca devia ter nascido!

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  4. Put@ que o pario, gostava dos ver todos era no inferno...

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  5. Os pais do eleito nuca quis nada com a camara nem antes nem agora...o homem nem e camarada,o que ele quere e que vão «todos» para o caralho.

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  6. Publiquei este último comentário apenas para mostrar um exemplo prático de como NÃO se deve fazer uso das possibilidades que a democracia nos dá.

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