quinta-feira, 3 de maio de 2012

não têm um PINGO de vergonha!


Com este maldito tempo húmido, os PINGOS não param.
São os PINGOS do nariz, que até deixam a trombeta a doer de vermelha.
São os PINGOS das chuvas de Abril que chegaram até Maio.
São os PINGOS dos olhos de muitos quando confrontados com situações de desemprego e de degradação acelerada da qualidade de vida das suas famílias.
São os PINGOS de suor dos que tentam manter dois e três trabalhos/escravos em simultâneo para dar de comer aos seus filhos.
E depois,
São os "artistas" locais a tentar passar pelos PINGOS da chuva, quando o assunto é a falta de dinâmica e de resultados práticos obtidos em dois anos e tal de mandato.
São os 3 de dentro que nos "troikaram" com os 3 de fora, que continuam a fingir que os PINGOS afinal não caiem sobre nós.
Depois de tudo isto, e de tantos PINGOS que por ai andam;
Vem agora o PINGO Doce mostrar que não tem um PINGO de vergonha na cara!

6 comentários:

  1. Caro Estevão,antes do mais Parabens pelo seu blog,é um local de exposiçao de ideias e acoragem de quem o faz é digna do maior louvor o meu comentário será apenas focado ao evento patrocinado pelo grupo Jerónimo Martins,e jamais a si ou ao seu bom nome, o qual estimo, pela pessoa que é. Em politica, devemos sempre simplificar, ao invés de complicar, e esta é mais uma situaçao á qual devemos aplicar esta bitola. Com esta campanha do pingo doce, em termos matemáticos,faça-mos a conta: quantos cidadãos sairam beneficiados?? ,quantos cidadãos sairam prejudicados?? Prejudicados sairam os colaboradores do Pingo Doce, Presidente e Accionistas, e mais uns quantos supergrupos Sonae e etc.. Mas parece que os donos da empresa e seus colaboradores em nada se importaram com a caridade prestada. A seguir temos os supergrupos, esses sim já se importaram, mas ao invés disso, deviam fazer campanhas iguais, e oferecerem uma fatia da sua riqueza a quem mais precisa. E neste grupo de prejudicados, que sao uns meros milhares, tinhamos aqui argumentos e conversa até ao final da tarde... Agora contabilizemos os beneficiários, esses sim, foram uns bons milhares,que em tempo de profunda crise, encheram a dispensa, e pelo que vimos, tambem nao tiveram Feriado.... É por isso que em eventos destes, nos tempos que correm, devemos apenas simplificar e deixar a politica demagogica na gaveta, Pra fazer a conta: Quantos saiem Beneficiados e Quantos saiem Prejudicados... !!! Um Abraço Caro Estevão J.L.S.Cananão

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  2. Caro João Cananão
    Percebo o seu comentário mas tenho um ponto de vista diferente do seu.
    Na minha opinião, a campanha que o Pingo Doce levou a cabo, apenas se deveu a ser no dia 1º de Maio.
    O Pingo Doce lançou uma ofensiva ideológica fortíssima e jogou com todas as armas que tem (e são muitas), para mostrar que o dia 1º de maio é apenas mais um dia.
    Porque será que não foi no dia 1 de Abril ou não será (?) no dia 1 de Junho?
    Houve toda uma carga simbólica de intencionalidade por ser neste dia.
    As grandes cadeias de distribuição alimentar (Jerónimo Martins - Pingo Doce e Sonae - Continente), têm na sua mão poder suficiente para condicionar os preços a que compram aos seus fornecedores.
    Quando diz que apenas uns poucos foram prejudicados, deve acrescentar-lhe uma quantidade enorme de produtores e fornecedores destes grupos económicos a quem foi "sugerido" que baixassem os preços para participarem nesta campanha.
    Eles sabem que se não seguirem a "sugestão", a consequência será a de deixarem de vender para estas empresas e não querendo correr o risco, vergam-se perante o poder destes senhores.
    Para além disto, parece que hoje já é claro a perceção que se tinha desde o dia dos factos que o Pingo Doce deveria estar a fazer uma prática ilegal que é vender abaixo do preço de custo (Dumping).
    Quanto aos consumidores que "ganharam" com esta promoção, concordo que alguns terão efetivamente ganho alguma coisa, os que sabiam exatamente o que queriam e precisavam comprar.
    Muitos outros não ganharam absolutamente nada. Compraram coisas que não precisavam, esgotaram produtos cujos prazos de validade iriam acabar nas prateleiras das lojas e assim vão acabar nas suas dispensas.
    No entanto, o mais grave na minha opinião, é a posição em que nos colocam a todos nós cidadãos de Portugal.
    Com medidas que empobrecem a generalidade do povo Português ficamos completamente à mercê desta suposta "caridade" que na verdade não o é e ainda temos que ficar agradecidos.
    Estes "beneméritos" são tão amigos de Portugal que para não pagarem impostos cá, mudam a sede do Grupo para a Holanda e assim pagarem lá os seus impostos.
    Este amigos de Portugal e dos Portugueses, são os campeões das importações e nem pestanejam quando esfolam os preços aos pequenos produtores Portugueses.
    São amigos do lucro a qualquer preço. Ponto.
    Estas são as minhas razões para não estar de acordo com o que estes senhores andam a fazer.
    Obrigado por comentar e por colocar o nome. É tão raro por aqui que deve ser saudado. Um abraço.

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  3. Diz aqui em que espaço comercial compras em VIANA

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  4. O recado deve ser para mim...
    Sem ter exclusividade com ninguém, na maioria das vezes compro as mercearias ao Lionel, o pão ao Luis Fadista e os cafés e o que calha ao Marco Amante.
    Outras vezes onde calha.
    Porquê a pergunta?
    Altera alguma coisa ao que escrevi?

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    1. Claro que altera, felizmente tens dinheiro para comprar onde queres mas qum comprou no Pingo Doce foi porque comprou mais BARATO. E já agora digo-te que as pessoas que trabalharam no feriado ganharam a 500%.

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    2. Só o facto de pagarem a 500% não te leva logo a desconfiar que havia ali marosca?
      Nos outros feriados também pagam assim?

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