domingo, 28 de fevereiro de 2010

Tempo para os filhos?


Foi notícia na semana, um estudo da DECO sobre os infantários e os jardins-de-infância.
Uma das vertentes da notícia destacava o período de permanência das crianças nesses espaços (cerca de 9 horas por dia em media), e informava que os pais se mostravam interessados na abertura aos sábados, para poderem ter tempo de fazer algumas coisas.

Na verdade, as crianças estão mais tempo nos infantários, jardins de infância e escolas, nomeadamente com as actividades de enriquecimento curricular (nunca um nome foi tão enganador), do que os operários nas fábricas.

É a desregulação das relações laborais que impõem aos pais que, obrigam a que estes tenham que "despejar" as suas crianças para poderem ganhar o seu pão do dia-a-dia.
As mudanças destas regras selvagens, criando tempo para que pais e filhos possam passar tempo juntos, seriam o melhor contributo para o estímulo à natalidade que os nossos governantes nos poderiam dar.

Até lá, somos brindados com contas bancárias - nascimento por criança, tão à medida daqueles que fazem as regras idiotas e os menos interessados em alterá-las.
Enquanto assim for, a "defesa da família" fica apenas nos chavões na assembleia da república, quando alguns querem fechar-se à evolução do mundo.

terça-feira, 16 de fevereiro de 2010

Era uma vez um era não era...


A SIC passou hoje no noticiário das 13h uma peça sobre o Palácio das Alcáçovas e sobre o estado de degradação em que o mesmo se encontra.

Para quem vive neste Concelho e se preocupa minimamente com estas questões, não ficámos a saber nada de novo.

O que foi visto de novo, pelo menos para mim, foi a forma surpreendida como o Sr. Vereador João Pereira constatou o estado de degradação do imóvel, o facto de a notícia assumir que afinal o Paço é propriedade do Ministério das Finanças e a afirmação da Sr.ª Presidente da Junta de Alcáçovas que a Junta não pode fazer nada quanto á resolução do problema.

Recordei-me (como muitas outras pessoas, imagino eu), do jornal de campanha do Partido que hoje tem maioria nos órgãos autárquicos e da forma como o tema foi tratado.

Passaram meia dúzia de meses e a mensagem que os mesmos protagonistas hoje nos deixam já é substancialmente diferente da de então.

Afinal, não é responsabilidade da Câmara mas sim do Governo, afinal as Autarquias não têm capacidade nem competência nesta matéria.
Afinal, muitas das coisas que foram ditas, escritas e com as quais se formaram opiniões, não eram verdade.

Espero que o Palácio possa ser devidamente recuperado, tal como o Castelo de Viana está a ser.
Alcáçovas, o Concelho e todas as pessoas que se interessam pelo problema merecem uma resolução para o mesmo.

sábado, 13 de fevereiro de 2010

"Palavras interditas"


"Palavras interditas a partir de agora,
além de POLVO:

Polv ilhar
pólvo ra
polvo rosa
........
qualquer dia até
- Pó( l )voa de Varzim

Platero
in (h)ortografias"

Depois de ver este texto no Mais Évora não resisti a trazê-lo até aqui e obviamente lembrei-me que no nosso Concelho apareceu há algum tempo um "POLVO ROSA" que sempre foi e é uma voz oficial do poder Socialista.

Moral da história (para não dizer Morais), cada um tem o polvo e a rosa que merece.